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O assunto é movimento. Quais são as reais possibilidades de portadores da Síndrome de Down em se tratando de atividade física?

Quando você pensa em síndrome de Down e atividade física, o que te vem à cabeça no que tange à capacidade de movimento?

Será que portadores da SD se movimentam da mesma forma que aqueles que não tem a doença genética?

Muitos estudos já foram realizados com o intuito de responder a esta pergunta.

Por meio dessas averiguações, por exemplo, já se concluiu que o desenvolvimento motor acontece de maneira contínua, sequencial e progressiva. E que cada etapa desse processo reflete um estado de organização particular do comportamento motor. 

Uma das etapas que recebeu atenção específica de muitos pesquisadores foi a dos padrões fundamentais de movimento (também conhecidos por habilidades básicas).

Em geral, os estudos convergem para o fato de que, em termos de aquisição de habilidades específicas, facilidade ou dificuldade têm relação direta com o nível de desenvolvimento atingido na fase de aquisição dos padrões fundamentais de movimento.

Considerando as habilidades e sua respectiva natureza seriada (ou o conjunto de habilidades discretas sequenciadas que se transformam em ação habilidosa nova e mais complexa), as pesquisas indicam que elas sempre vão envolver a combinação de componentes mais simples.

Estudos também já foram conduzidos com o intuito de avaliar o nível de desenvolvimento dos movimentos fundamentais (como arremessar e correr). Os resultados apontaram que essas habilidades se desenvolvem – em portadores da SD – normalmente, mesmo que de modo mais lento (se comparado com crianças normais).

[Fonte: Portal da Educação Física]