O primeiro mês do ano vai terminando, mas ainda há tempo para falarmos do “Janeiro Branco”.
Trata-se da campanha, ainda nova, que tem por objetivo mobilizar a sociedade em favor da saúde mental, quebrando tabus e promovendo mais possibilidade para todos os indivíduos e a sociedade como um todo.
Mas o que é saúde mental, afinal de contas?
Por definição, trata-se de um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade.
E quando algo não vai bem no íntimo da pessoa, este estado de bem-estar pode ser afetado e surgir a depressão, doença que muitos especialistas já definiram como o “mal do século”.
Como ajudar uma pessoa em depressão?
Muitos – sem conhecimento adequado do assunto – dizem, ao menor sinal de abatimento do alheio, que trata-se de “frescura”, de falta de atitude para enfrentar os problemas da vida.
Nada mais errado de se pensar e nada mais prejudicial para se dizer a alguém que está mergulhado em angústia e tristeza.
Depressão é assunto sério e grave.
Choro constante, tristeza profunda, isolamento e – em situações extremas – tentativas de suicídio são alguns dos sintomas da doença.
Diante de quadros como este, quem está por perto tem papel fundamental: o de mostrar-se disponível para escutar e amparar a pessoa, compreendendo que ela precisa de atenção e cuidado.
“Na hora de acolher, é preciso respeitar o tempo do paciente, manter-se sensível, empático e acompanhá-lo sem pressa. Para isso é importante focar na pessoa, seus sentimentos, valores e possibilidades”, explica Roberto Gellert, presidente do Centro de Valorização da Vida (CVV).
Fundado em São Paulo, em 1962, o Centro de Valorização da Vida é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973, mantenedora e responsável pelo Programa CVV de Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio, desenvolvido pelos Postos do CVV em todo o Brasil.
Para efeito de informação, o CVV atende por telefone, e-mail, chat e Skype todos os que buscam por apoio emocional. Os voluntários se revezam e atendem durante todo o dia, mantendo total sigilo acerca das conversas e informações pessoais dos usuários do serviço.
Para mais informações sobre como ajudar pessoas – ou ser ajudado(a) – acesse https://www.cvv.org.br.
Depressão é assunto sério e merece toda a atenção.
[Fonte: https://drauziovarella.com.br]