Maio de 1908.
Segundo historiadores, esta foi a data da primeira celebração do Dia da Mulher, nos EUA. Naquela ocasião, mais de 1.500 homenageadas se uniram em nome da igualdade política e econômica no país.
Tá, mas o Dia Internacional da Mulher não é 8 de março?
Sim, é hoje e já vamos te contar o porquê.
Correntes históricas atribuem a associação da data aos eventos ocorridos na Rússia, em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, quando 90 mil mulheres saíram às ruas para reivindicar melhores condições de vida e trabalho.
A manifestação daquele 8 de março entrou para a história conhecida como “Pão e Paz”. Oficialmente, no entanto, a data só foi reconhecida em 1921.
O tempo passou e o registro ficou esquecido. A celebração do Dia Internacional da Mulher só foi recuperada nos anos 1960, por meio do movimento feminista.
Organizações internacionais – sempre tão empenhadas em garantir o bem-estar da Humanidade – demoraram ainda mais para reconhecer que as mulheres mereciam um dia oficial no calendário. Para que o mundo pudesse reverenciá-las e lembrasse, sempre, que elas são competentes e merecem respeito. A Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, só reconheceu o Dia Internacional da Mulher em 1977.
De lá para cá, muito tempo passou e as mulheres vieram conquistando cada vez mais espaço, fazendo valer seus direitos de cidadãs. E continuam avançando. Felizmente.
Pois é, mas, lamentavelmente, ainda é possível identificar – em algumas regiões do planeta – sociedades nas quais as mulheres são vistas como inferiores, não têm voz de participação e vivem praticamente na condição de servas dos homens nas referidas comunidades.
Neste dia 8 de março de 2018, nós torcemos para que – a despeito de cultura e costumes – todas as mulheres do mundo possam viver com toda a liberdade e dignidade que têm direito e que nada lhes seja negado apenas pelo fato de serem mulheres.
[Fonte: www.calendarr.com]