E eis que um belo dia você acordou determinado (a), super disposto (a) mesmo e anunciou para que quisesse ouvir: "Hoje começo minha dieta! Vou emagrecer!".
Que maravilha! E como vai se dar esse processo de perda de calorias?
Por mágica? Com a força do pensamento?
Claro que não, não é mesmo?
Maaass, ao contrário do que você possa pensar, se der início àquelas dietas malucas, que reduzem (ou pior, excluem) gorduras e /ou carboidratos – e que você foi correndo buscar (pode confessar) no Dr. Google – pode até conseguir resultados significativos, mas a pergunta é: até quando?
Pois é.
De acordo com um estudo publicado recentemente no JAMA Journal, a perda de peso é possível independente da dieta escolhida, ou seja, você não precisa sair se privando disso ou daquilo para fazer as pazes com a balança.
Segundo pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA (os responsáveis pela pesquisa), muito ao contrário do que podemos pensar, a genética tem pouquíssima influência na escolha da dieta e evitar alimentos processados, comer comida caseira e consumir mais alimentos integrais – pode anotar aí – também não significa, obrigatoriamente, que você vai perder mais peso.
Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores observaram – durante um ano – a dieta de 600 voluntários, com idades entre 18 e 50 anos.
Mesmo seguindo dietas diferentes, os resultados gerados foram bem parecidos. Ao longo do período de observação, o grupo exposto a baixo teor de carboidratos havia perdido, em média, 13 quilos (o grupo que se alimentou com baixo teor de gordura perdeu em torno de 11,5 quilos). Para os pesquisadores, essa não é uma diferença significante.
Os estudiosos concluíram que não existe uma dieta superior a outra e que o melhor programa alimentar é aquele que pode ser mantido a longo prazo.
Importante reforçar que toda e qualquer dieta deve – sempre – ser prescrita e monitorada por um (a) nutricionista, ok?
[Fonte: Veja.com]