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Trocar açúcar por adoçante faz bem à saúde, mas é preciso atentar aos detalhes. Sacarose artificial prejudica, por exemplo, eficácia de inseminação artificial

Bom, o médico pediu que você evite o açúcar, certo?

Sua glicemia está lá nas alturas?

Opa, não tem problema, recorramos ao adoçante e está tudo resolvido!

Mais ou menos. Se você pretende engravidar, não.

Tá, vamos te explicar direitinho.

Especialistas dizem que a ingestão diária de açúcar por parte dos brasileiros é muito maior do que a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde – OMS (o organismo internacional recomenda que a ingestão do carboidrato cristalizado comestível represente de 5% a 10% das calorias diárias, o que corresponde a cerca de 100 a 200 calorias em uma dieta de 2.000 calorias. O consumo, real, do brasileiro médio, no entanto, chega a atingir 16% a 18%).

A partir de tal hábito é natural que, para aplacar os males que o excesso de açúcar pode trazer ao organismo – como ganho de peso, aumento do risco de diabetes e das reservas de gordura no fígado, por exemplo – muitos recorram ao uso dos adoçantes.

A troca – ainda segundo os especialistas – constitui atitude bastante saudável, mas é preciso atentar para algumas particularidades. 

Como a ligada ao desejo de engravidar, por exemplo.

De acordo com um estudo brasileiro publicado – recentemente – na revista “Reproductive BioMedicine Online”, o adoçante pode reduzir em até 30% as chances de gravidez pela técnica de reprodução assistida, como inseminação artificial e fertilização in vitro.

A pesquisa revelou que o consumo frequente de adoçantes reduz a qualidade dos óvulos e prejudica a fixação do embrião no útero.

[Fonte: Veja.com]