Hoje em dia, mais de 50 milhões de pessoas – no mundo inteiro – vivem com demência, uma categoria que envolve diversas doenças (e transtornos) que afetam a memória e o processamento do cérebro.
Entre essas doenças está o Alzheimer.
Especialistas estimam que, em 2030, 75 milhões de pessoas viverão com demência e que, em 2050, este número subirá para 131,5 milhões.
O dado curioso é que – ainda segundo os prognósticos especializados – a maioria dessas pessoas será de mulheres.
Tal característica já pode ser observada nos dias atuais. Na Austrália, quase dois terços das doenças relacionadas à demência atingem mulheres. Nos EUA, dois terços das pessoas que vivem com a doença são mulheres.
Há casos em que a demência tem superado a ocorrência das ditas “doenças femininas” mais conhecidas, como câncer de mama, por exemplo.
No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, o número de portadores de Alzheimer passa de 1,2 milhão, mas não há registros específicos a respeito de mulheres.
Mas por que será que as mulheres têm sido mais atingidas?
Por uma questão de longevidade.
Sim, um dado importantíssimo na diferenciação de gênero está ligado à idade (um dos maiores fatores de risco da demência).
Isso significa que quanto mais velho se fica, maior é a propensão de desenvolver Alzheimer. E, é fato, mulheres vivem mais que os homens, logo mais mulheres sofrem demência.
[Fonte: G1 // Bem Estar]