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Amamentação na primeira hora após o nascimento resguarda o bebê de infecções e diminui a mortalidade infantil. No entanto, só 3 em cada 5 crianças contam com tal proteção, hoje, no mundo

Os inúmeros benefícios trazidos pela amamentação não são novidade para ninguém, certo?

Talvez o que poucos saibam é que o ato de alimentar o bebê com o leite materno até uma hora após o nascimento protege contra infecções e diminui a mortalidade infantil.

Pois é, tão poucos são os que sabem desse dado que – de acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde e da Unicef (Agência das Nações Unidas para a Infância) – apenas 78 milhões de crianças no mundo (3 em cada 5) são amamentadas no referido período.

O aleitamento na primeira hora ainda estimula a produção do leite materno e do colostro (substância amarelada que – primeiro leite produzido pela mãe após o parto – é extremamente rica em anticorpos e nutrientes), composto também conhecido como "primeira vacina do bebê".

Estudos já revelaram que recém-nascidos que começaram a amamentar entre duas e 23 horas após o nascimento tiveram um risco 33% maior de óbito do que aqueles que começaram a amamentar dentro de uma hora após o nascimento.

Em alguns países – especialmente nos de média e baixa renda – a amamentação nas primeiras horas pode ser a diferença entre a vida e a morte de uma criança recém-nascida.

Mas por que será que muitas crianças não estão sendo amamentadas assim que nascem?

Existem algumas explicações. 

Uma delas dá conta de que, como – nesses casos – a criança, em geral, é alimentada por profissionais da Saúde (ou outros familiares) acaba por receber fórmula infantil ou água. 

Outra é a de que, com o aumento do número de cesarianas no mundo, o contato com a mãe (e, consequentemente, a amamentação na primeira hora) sofre atraso. 

Achou exagero? Não acredita?

Pois saiba que um estudo realizado em 51 países revelou que as taxas de início precoce de aleitamento são significativamente menores entre os nascidos por meio de cesariana.

Interessante aprofundar-se nesse tema, não?

[Fonte: G1 // Bem Estar]