País tentando sair da crise, economia oscilante, filas imensas de desempregados e uma parcela mais específica da população compondo boa parte do exército que busca colocação profissional: os jovens.
Considerando os que, dentro do grupo específico, conseguiram ter acesso aos estudos, o que será que o mundo do trabalho espera deles?
O transcorrer do finalzinho da segunda década dos anos 2000 nos desafia a achar respostas que não existem nos livros, nos empurra para navegarmos na incerteza e espera que possamos orquestrar o caos.
Diante desse redemoinho, qual será o perfil que o mercado de trabalho busca nos jovens profissionais?
A expressão que responde esta pergunta é ‘soft skills’.
O quê?
Traduzimos para você: são os elementos mais buscados em termos de comportamento e competência.
Basicamente, significa dizer que o desenvolvimento de competências socioemocionais será cada vez mais valioso.
Demonstrar competência para lidar com as próprias emoções, ter autoconhecimento, trabalhar com os outros, saber definir e gerenciar projetos de vida já determina se uma pessoa tem ou não potencial para crescer profissionalmente.
É a chamada “indústria 4.0”.
Ela vai absorver – mais rápido – aquele (a) jovem que, além dos conhecimentos específicos, demonstra consciência do meio em que está, é capaz de resolver problemas, identificar e gerenciar emoções, trabalhar colaborativamente, estabelecer objetivos, demonstrar cuidado com o outro e enfrentar as situações adversas de maneira criativa e construtiva.
Em resumo, para a “indústria 4.0”, o desenvolvimento de competências socioemocionais é passaporte para o jovem ter acesso ao tão desejado emprego.
[Fonte: Exame.com]