Cansamos de ouvir por aí a respeito dos malefícios dos agrotóxicos para a saúde, certo?
Mas o que são agrotóxicos, afinal de contas?
Trata-se de produtos utilizados na agricultura para controlar insetos, doenças, ou plantas daninhas que causam danos às plantações.
Também são chamados de defensivos agrícolas ou agroquímicos.
Os primeiros surgiram em 1938 e eram feitos à base de...cloro!
Como descobriu-se que eram prejudiciais ao meio ambiente, os agrotóxicos clorados – como o DDT – foram proibidos na década de 70.
Os que têm o fósforo como base surgiram em 1950 e também faziam muito mal aos seres humanos. Em grandes doses eram capazes de destruir o sistema nervoso de uma pessoa!
Nossa, mas, afinal, quantos são os tipos de agrotóxicos?
Eles podem ser subdivididos em três categorias: pesticidas (ou praguicidas), que combatem os insetos em geral, os fungicidas (que têm por objetivo – como indica o nome – atingir os fungos) e os herbicidas (que matam as plantas daninhas ou invasoras de outras culturas).
Embora seu uso tenha como intuito proteger as plantações e garantir safras de alimentos livres de pragas que atacam as diversas culturas, a ingestão dos agrotóxicos faz muito mal para o organismo humano.
Os do tipo clorado, por exemplo, provocam lesões no fígado e nos rins. Em doses mais altas, podem levar à morte.
Os fosforados provocam excesso de transpiração, salivação abundante, dores abdominais, vômito e diarreia.
Pois é, mas, visto que é preciso ter verduras, legumes e frutas à mesa para garantir uma alimentação equilibrada e organismo saudável, como escapar dos agrotóxicos usados na agricultura?
Quem pode recorre aos alimentos orgânicos, produzidos por sistemas de agricultura sustentável, que não permitem o uso de produtos químicos sintéticos prejudiciais para a saúde humana e para o meio ambiente.
O problema é que esta produção – livre de agrotóxicos – ainda chega ao consumidor final custando muito caro.
E em tempos de crise econômica...
[Fonte: Guia dos Curiosos]