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Ciência segue empenhada em desenvolver tratamento que dê fim ao sofrimento provocado pela enxaqueca

Ah, dor de cabeça! Se tem um incômodo no corpo, bem incapacitante e que irrita muito, é ela!

Trata-se da segunda queixa mais recorrente nos consultórios médicos, sabia?

Se você é portador (a) de enxaqueca ou cefaleia crônica não se sinta sozinho (a). As duas juntas atingem 15% da população humana.

Isso significa que, todos os dias, milhares de pessoas faltam ao trabalho por cefaleia, o que resulta em perda – efetiva – de milhões de reais.

Mas o sofrimento pode cessar e a Medicina chegar a um final feliz com o uso de novas  medicações que – encontradas – podem colocar os profissionais da Saúde no controle definitivo da doença.

Em maio último foram revelados para o grande público – pela Academia Americana de Neurologia – os resultados dos estudos de novos tratamentos para enxaqueca.

A descoberta mais reveladora refere-se ao CGRP (peptídeo relacionado ao gene de calcitonina), uma molécula que aumenta seus níveis quando o nervo trigêmeo é estimulado e quando ocorrem as crises de enxaqueca. Administrado em enxaquecosos, o CGRP pode desencadear uma crise de cefaleia.

A descoberta do CGRP deu-se em 1980 e permitiu o entendimento de como funcionam os triptanos, o único grupo de medicamentos específicos para tratamento de enxaqueca.

Há pouco tempo, estudos utilizaram anticorpos contra o CGRP – e contra o seu receptor – para tratar a enxaqueca. As quatro novas drogas já estão em fase final de estudos e três delas já foram apresentadas ao órgão controlador de medicamentos americano, a FDA.

Não deixa de ser uma bela luz no fim do túnel. Números oficiais dão conta de que apenas 25% dos indivíduos com cefaleia procuram ajuda especializada. E desses, apenas a metade recebe medicação adequada.


[Fonte: https://www.cartacapital.com.br]