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Estudo americano revela que consumo excessivo de bebida alcoólica altera genes responsáveis pelo relógio biológico e pela regulação do estresse

Ihhh, lá vem uma notícia não muito boa para os apreciadores do chamado “suco de cevada”.

Não só a cerveja como as bebidas alcoólicas em geral, se consumidas em excesso, podem afetar o funcionamento de alguns genes do corpo humano (e piorar o vício em álcool).

E não somos nós que estamos dizendo, viu?

A informação está em um novo estudo – realizado por pesquisadores das universidades de Rutgers e Yale, nos EUA – que analisou os exames de sangue de 47 voluntários, fãs (nos mais diferentes níveis) de cerveja.

Os testes mostraram que os voluntários que mais ingeriam álcool apresentaram modificações nos genes chamados PER2 e POMC.

E quais as funções deles no corpo humano?

O primeiro influencia o relógio biológico do corpo. O segundo regula o sistema de reação a situações de estresse.

E quais foram, afinal de contas, essas mudanças?

As observações científicas deram conta de que os genes desses voluntários ficavam menos “expressivos” e criavam menos proteínas.

Tradução?

A bebida afetava a eficiência de ambos.

E, olha, os efeitos foram ficando piores à medida que aumentava a ingestão de álcool.

Dipak K. Sarkar, um dos autores do estudo, destacou que os resultados obtidos podem ajudar a explicar porque o alcoolismo é um vício tão poderoso.

Deter tais informações é mais do que importante para prevenção de novas mortes prematuras provocadas pelo consumo de álcool.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2016, a ingestão regular de bebida alcoólica matou mais de 3 milhões de pessoas no mundo.

 

[Fonte: Exame.com]