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Com eficiência questionada, testes para detecção de dengue, chikungunya, zika e febre amarela adquiridos pelo Ministério da Saúde são suspensos pela Anvisa

Testes rápidos para diagnóstico de dengue, chikungunya, zika e febre amarela (produzidos pela Bahiafarma e comprados pelo Ministério da Saúde para serem distribuídos na rede pública) tiveram seu uso suspenso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As referidas verificações tiveram qualidade reprovada por exames analisados pela agência.

A checagem oficial aconteceu depois que os governos de Minas, São Paulo, Rio, Acre e Goiás desconfiaram dos resultados dos testes realizados em seus estados.

Lotes do produto foram, então, enviados para averiguação e a conclusão a que se chegou foi a de que o resultado apresentava baixa sensibilidade, ou seja, havia o risco de pacientes terem, sim, a doença, mas terem um teste chamado “falso negativo”.

Um perigo já que a consequência é o paciente ser considerado saudável e, assim, ser dispensado dos tratamentos necessários.

Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, disse que a pasta irá solicitar o reembolso dos recursos usados para a compra do material que foi reprovado.

Na última remessa adquirida, em 2017, foram 6,5 milhões de testes de dengue, zika e chikungunya, no valor aproximado de R$ 162,5 milhões. 

No caso da febre amarela, foram adquiridos 100 mil exames no ano passado e os valores oficias dessa compra não foram divulgados.

Mais essa para os pacientes que sofrem com tais doenças encararem!

Será que o laboratório vai, mesmo, ressarcir o governo?

Aguardemos...


[Fonte: UOL Notícias // Ciência e Saúde]