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Ministério da Saúde quer incluir análise da carteira de vacinação nas entrevistas de emprego

Xiii, cheiro de mais complicação para a redução da fila de desempregados no Brasil!

O Ministério da Saúde estuda sugerir que entrevistas de admissão de empregados passem a analisar – também – a atualização da carteira de vacinação.

Aqueeela, que muita gente nem sabe onde foi parar.

 A recomendação contempla, também, o processo de matrícula nas escolas.

A proposta, como um todo, integra projeto de lei que – em breve – deve ser enviado ao Congresso. A estratégia tem como intuito reverter os baixos índices de cobertura vacinal, seja entre crianças, seja entre adultos. O texto deverá deixar incontestável a exigência da apresentação da carteira no momento da inscrição de novos alunos em escolas.

Confusão à vista, não?

Pois é, mas o Ministério da Saúde resolveu tomar tal decisão drástica depois que o Brasil perdeu o certificado de eliminação do sarampo (que havíamos conquistado em 2016). 

A supressão da condição ocorreu após a confirmação de um caso da infecção no Pará, ocorrido no dia 23 de fevereiro. Ficou comprovada a transmissão da doença por um período superior a um ano no País, condição em que a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) tem por protocolo retirar o status de “país livre da doença”.

O sarampo voltou ao território brasileiro no ano passado. Os primeiros casos foram identificados em Roraima e no Amazonas, estados que receberam um grande número de refugiados da Venezuela, país que já enfrentava surto da referida doença.

Na área das matrículas escolares, haverá que se ter muito critério para os casos de crianças que estejam com as carteiras de vacinação desatualizadas. É que a pasta sabe bem que – infelizmente – há motivos que ultrapassam a responsabilidade dos pais. Quais? Falta da vacina no posto, a recusa de profissionais de vacinarem a criança no dia em que pais conseguem levá-la para a imunização ou o horário restrito de funcionamento das unidades de saúde, por exemplo.

Sobre a exigência para admissão (ou demissão) de funcionários...xiiii....senta que lá vem confusão!


[Fonte: Estadão Online // Saúde]