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Portadores de Síndrome de Down ganham centro de pesquisa, dentro do MIT, criado a partir da doação de empresária brasileira

Empatia. Sororidade. Ou, talvez, os dois juntos.

Chame como quiser.

O que Ana Lúcia Vilela, empresária brasileira, fez – recentemente – por outras mulheres / outras famílias é digno de láurea.

A acionista do Banco Itaú (e sócia de uma conhecida produtora de filmes) doou US$ 28,6 milhões (cerca de R$ 109,4 milhões) ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts – MIT (considerado uma das melhores universidades do mundo) com o objetivo de estimular o desenvolvimento de novas pesquisas sobre síndrome de Down.

Mãe de Ísis, diagnosticada com a alteração genética há seis anos, dez dias depois de nascer, foi daí que Ana Lúcia tirou o estímulo para financiar as pesquisas e, assim, ajudar outras mães / familiares mundo afora.  

Demonstração ímpar de sororidade.

“A doação ao MIT dá tranquilidade financeira aos estudos sobre o tema”, explicou Marcos Nisti, CEO do Instituto Alana (que estimula o desenvolvimento saudável de crianças) e marido de Ana Lúcia. “Escolhemos essa universidade porque é multidisciplinar. Foca na troca de conhecimentos de engenharia, computação, genética e neurociência”, prosseguiu ele. 

Empatia no grau mais alto. Felizmente. 

Com os US$ 28 milhões doados sairá do papel o projeto “Alana Down Syndrome Center”, que reunirá profissionais de diferentes disciplinas para aprofundar os conhecimentos sobre a síndrome.

A equipe será comandada por duas mulheres: Angelika Amon (especialista em instabilidade cromossômica) e Li-Huei Tsai (estudiosa de doenças degenerativas, como Alzheimer).

O mundo agradece por esta contribuição e aguarda pelos avanços da Ciência!

 

[Fonte: Globo.com // Ciência e Saúde]