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É o fim da rejeição nos transplantes! Em Israel, um coração feito com impressora 3D, a partir de tecido humano, já é realidade

Você soube que cientistas da Universidade de Tel Aviv, em Israel, apresentaram um coração – vivo – feito a partir de tecido humano, com uma impressora 3D?

Pois é, isso aconteceu!

Como diria certo assistente de super-herói das HQ’s...santa tecnologia, Batman!

Tal Dvir, o professor que liderou a pesquisa, contou que – para tal feito – foi realizada uma pequena biópsia de tecido adiposo do paciente. A partir disso todas as células foram removidas e a equipe separou-as do colágeno e de outros biomateriais. O próximo passo foi reprogramá-las para que pudessem ser células-tronco. Então foram diferenciadas a fim de que se tornassem células cardíacas e células de vasos sanguíneos.

"Já haviam conseguido imprimir em 3D a estrutura de um coração, mas esta é a primeira vez que alguém consegue projetar e imprimir um coração inteiro, repleto de células, vasos sanguíneos, ventrículos e câmaras", disse Dvir, satisfeito e empenhado em ressaltar que o coração está completo, vivo e palpitando.

Com cerca de três centímetros, o protótipo de coração tem tamanho equivalente ao do órgão de um coelho (ou de uma cereja). As células podem se contrair, mas, no momento, o coração completo não bombeia.

"Ainda é muito básico", disse Dvir.

O pesquisador completou dizendo que é preciso desenvolvê-lo mais para que se torne órgão apto a ser transplantado para um ser humano.

Sim, está muito no início, mas já é um começo.

O estudo – publicado na revista Advanced Science – abre um inegável caminho para a realização de transplantes sem risco de rejeição (visto que o órgão é feito com células do próprio paciente).

Imagine só a revolução na Medicina!

Já que começamos falando de histórias em quadrinhos vamos encerrar com um desenho da TV que fez enorme sucesso no passado: coração vivo, feito a partir de tecido humano, com impressora 3D? Futuristicamente falando, nem George – dos Jetsons – poderia sonhar com tal avanço.

Ponto para a Ciência! 


[Fonte: Portal iG // Saúde]