Detox pra cá, detox pra lá.
Meio difícil encontrar alguém que nunca tenha ouvido este termo por aí, né?
Mas será que a tal da dieta de desintoxicação funciona mesmo ou é só – como dizem – “modinha”?
Embora o mercado esteja apinhado de práticas, cardápios, dietas, sucos, e até de procedimentos estéticos e massagens detox, especialistas no assunto dizem que o corpo humano já conta, naturalmente, com a capacidade de desintoxicar.
É...seja por meio da urina ou das fezes, eliminamos as substâncias que nosso corpo não vai usar.
Jesus Román, presidente da Sociedade Espanhola de Nutrição e Ciências da Alimentação, é enfático na opinião a respeito do assunto: “O sistema digestivo precisa de um descanso depois dos excessos, mas não existem dietas desintoxicantes. Para isso, há o fígado e os rins, que limpam as toxinas de nosso organismo”.
E os perigos da prática detox, dependendo de sua duração, são muitos, viu? Pode colocar aí na lista desidratação, deficiência de nutrientes, fadiga, dores de cabeça, enjoos e distúrbios gastrointestinais.
O maior efeito colateral dessa dieta – continuam os especialistas – é o temido “efeito sanfona”. Porque a perda de peso pode até servir de estímulo para uma alimentação melhor, mas, não adianta querer se enganar, isso é exceção. Na maioria dos casos, depois do tratamento intensivo, as pessoas voltam a engordar.
O certo mesmo é ter alimentação equilibrada e saudável. Sempre, a longo prazo, e não por períodos específicos. Evitar excessos e práticas danosas à saúde, como o tabagismo, também vai ajudar muito.
E, por fim, a recomendação mais básica de todas: em termos de bem-estar geral e de alimentação adequada, o acompanhamento da saúde deve ser feito – sempre – por um (a) médico e um (a) nutricionista.
[Fonte: www.nutricaopraticaesaudavel.com.br]