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Criança também pode ter colesterol alto!

Colesterol alto não é coisa só de adulto. Pode ocorrer em crianças também. E o problema pode ser genético ou deflagrado pelo tipo de alimentação que a criança tem. No segundo caso, a recomendação é que a medição da taxa comece a partir dos 5 anos, com os exames específicos, como o exame de sangue.

Muita gente não tem a noção exata de quais são as taxas adequadas de colesterol para crianças. A gente conta: o ruim (LDL) deve ser de até 100nmg/dl, o bom (HDL) precisa ser maior que 40 mg/dl e a glicemia tem que estar menor que 100 mg/dl.

Isto dito, é aconselhável – em outros casos – que a avaliação de colesterol e glicemia sejam feitos sempre que a criança nascer com menos de 2,5 quilos, quando pai, mãe ou avós apresentam colesterol alto desde pequenos, em casos de histórico de hipercolesterolemia familiar ou ainda quando os pais são diabéticos.

Às vezes é bem difícil para os pais conseguirem preparar uma refeição saudável para os pequenos diante da peculiaridade de seus paladares, mas o fato é que alguns dos alimentos que as crianças simplesmente amam são potenciais deflagradores de alta do colesterol. Alguns deles são os embutidos (linguiça, salsicha e nuggets), queijo em excesso, frituras e gordura (doces cremosos, sorvete, bolo com recheio cremoso).

E, não raro, diante da negativa da cria, esses mesmos pais acabam cedendo e desistindo de investir na oferta da alimentação saudável.

O pedido enfático dos especialistas é: não desistir jamais! É a saúde dos pequenos que está em jogo!

Vale caprichar na lancheira com frutas in natura (ou secas / liofilizadas), variar no recheio do pão (que, em geral, é o carboidrato) alternando entre salgados e doces (geléia, patês salgados, frios ou requeijão).

Dizem os pediatras que esse carboidrato na lancheira da molecada também pode ser um bolo, mas, atenção, a preferência deve ser pelos tipos caseiros, feitos com aveia, sem recheio. Os bolos industrializados não estão completamente vetados, mas, visto que têm mais açúcar e gordura, vale espaçar a frequência.

Tudo anotado aí?

No mais, a recomendação geral é sempre oferecer opções de verduras e legumes para os pequenos e, lógico, primar pelo exemplo. Se a criança não vê os pais comendo, evidentemente, não vai querer comer também.


[Fonte: G1 // Bem Estar]