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Coronavírus e os impactos na economia global

E o coronavírus, hein? O que você tem lido a respeito? Tem opinião formada a respeito do avanço da COVID-19 mundo afora?

Bom, como quase tudo (ainda que meio que inexplicavelmente nessa vida), o vírus que saiu de um mercado silvestre na China, provocou epidemia e – por atingir diversos países – agora se aproxima da “categorização pandemia”, afetou as bolsas de valores do planeta e a cotação do dólar.

Resultado?

Bolsas despencando, dólar nas alturas, o que significa investidores e governos em estado de alerta.

Quer dizer, estado de alerta é um jeito simpático de dizer que o mercado financeiro ao redor do planeta está em polvorosa, desesperado mesmo.

Não é para menos. Agindo por instinto de proteção o mundo se retraiu. 

No Japão, as escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio fecharam as portas. E assim vão ficar – por orientação oficial – até o fim das férias da Primavera, em abril.

Coréia do Sul, Japão e Itália paralisaram algumas de suas atividades. E na China, não só Wuhan (cidade onde tudo começou) como todas as demais províncias interromperam a produção e o consumo. Economicamente falando, significa dizer que, de um dia para o outro, “a máquina parou de funcionar”.

Tudo para – tentar – ajudar a conter o surto.

Para a China trata-se de um enorme abalo na economia. Muitas fábricas e lojas têm sido fechadas e regiões inteiras estão em quarentena, situação que pode ser traduzida por cidadãos – literalmente – trancados em casa, com medo de contágio. 

Randy Frederick, vice-presidente de negociação e derivativos para Charles Schwab em Austin, Texas, deixa o quadro assombroso, digamos, mais claro: "Quando as pessoas reagem à disseminação do coronavírus deixando de viajar, de ir a restaurantes ou de fazer compras, isso terá um impacto imediato na Economia".

Mas falando, especificamente, do mercado financeiro (que citamos mais acima), o avanço da epidemia vem derrubando as principais bolsas do mundo. Na Europa, os índices de referência recuaram, em quase quatro meses, para mínimas. Nos Estados Unidos, os índices Dow zeraram os ganhos no ano.

No Brasil, a previsão para o PIB – de acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central – foi reduzida para 2,20%, mas já são inúmeros os bancos e consultorias que estimam que nosso crescimento interno será de menos de 2%.

É...corona vírus “na área”. 2020 já começou “daquele jeito”!


[Fonte: G1 // Economia]