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Estudo dinamarquês correlaciona uso de anticoncepcionais orais com maior índice de câncer de mama, especialmente entre mulheres na faixa dos 40 anos

Alerta vermelho para mulheres que usam (ou usaram, recentemente) métodos anticoncepcionais baseados em hormônios: um novo estudo, realizado na Dinamarca, analisou informações de 1,8 milhão de usuárias do recurso contraceptivo e concluiu que elas apresentam risco 20% maior de ter câncer de mama (comparando com as que não usam).

A descoberta foi publicada no periódico “The New England Journal of Medicine” e revelou que – apesar de as novas formulações desses medicamentos contarem com menos estrogênio – quanto maior o tempo de uso de tais produtos, maior é o risco a que as mulheres estão expostas.

Os pesquisadores sublinharam que – apesar de fornecer um meio bastante eficiente para contracepção, alívio de cólicas menstruais, contenção de sangramento menstrual anormal e redução substancial nos riscos de câncer de ovário, endométrio e colorretal – é preciso seguir com os estudos em busca de um anticoncepcional oral que não eleve o risco de câncer de mama.

Visto que a maioria dos casos registrados foi de mulheres que passaram a usar os contraceptivos orais a partir dos 40 anos, o Dr. David Hunter, da Universidade de Oxford, salientou que é interessante sugerir que aquelas que estão na referida faixa etária adotem o uso do DIU.

Em tempo: o DIU (dispositivo intrauterino) é um aparato inserido – por médicos – dentro do útero e que impede a passagem dos espermatozoides, consequentemente, evitando o encontro destes com o óvulo.

É bom lembrar também que uma grande vantagem do referido método é a comodidade que oferece, inclusive, do ponto de vista posológico. Além disso, é preciso que se registre sua alta eficácia, visto que o poder de proteção –  dependendo do produto – pode se estender de 5 a 10 anos.

[Fonte: G1 // Bem Estar]