Exercícios físicos combatem o processo de envelhecimento? Em verdade é a ausência deles, ao longo da vida, que acelera o declínio do corpo

Muitos foram os estudos que já provaram que a prática regular de exercício físico é infinitamente mais eficaz do que qualquer medicamento que você tenha pensado aí e que seja voltado para prevenção das variadas condições que afetam idosos (como a perda muscular, por exemplo).

Fato é que, para colher benefícios bem efetivos da prática de atividade física, o ideal é dar início ao hábito ainda na adolescência (ou por volta dos 20 anos). Maaass, se as circunstâncias só permitiram tal rotina física em idade mais avançada, não tem problema. O importante é colocar o corpo em movimento.

É interessante propormos a reflexão de que, na realidade, idosos ativos (que se exercitam e apresentam saúde melhor em comparação aos que são sedentários) são, na verdade, exatamente como deveriam ser.

Uhm?

A gente já te explica melhor, acompanhe...

Não é que a atividade física retardou o processo de envelhecimento, ela apenas instrumentalizou o corpo para que ele funcione como deveria.

Você deve lembrar que estudou, láááá na escola, que – em um passado ainda mais distante – nós, humanóides, éramos todos caçadores-coletores e nossos corpos foram desenvolvidos para serem fisicamente ativos, certo?

A partir disso, é fácil concluir que, se um indivíduo de 80 anos detém fisiologia semelhante a um indivíduo de 50 – ao contrário do que, normalmente, se pensa – é a pessoa mais jovem que parece mais velha do que deveria. Falta de movimento no corpo!

É bem comum, ainda, confundirmos os efeitos da falta de atividade física com o processo de envelhecimento. A partir desse equívoco acabamos por acreditar que certas doenças são puramente resultado da idade avançada.

Não é bem assim.

O que acontece é que o estilo de vida sedentário moderno acelera – do ponto de vista da idade – nosso declínio. E isso, sim, contribui para o aparecimento de doenças como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e câncer.

[Fonte: UOL Notícias // Ciência e Saúde]