Síndrome de Burnout, consequência de estresse crônico no trabalho, é incluída pela OMS na Classificação Internacional de Doenças


Síndrome de Burnout.

Já ouviu falar?

A alteração na saúde foi descrita como sendo uma "síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito" e caracterizada por três elementos: sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional reduzida.

Muito bem, no último dia 28, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma lista – a Classificação Internacional de Doenças (baseada em conclusões de especialistas do mundo todo e usada para estabelecer tendências e estatísticas de saúde) – e incluiu o distúrbio no rol como sendo não uma doença, mas sim (como já te contamos acima) uma síndrome resultante de estresse crônico no trabalho.

Os estados membros da entidade adotaram a inclusão.

"É a primeira vez que o esgotamento profissional entra na classificação", anunciou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) ficou pronta no ano passado, assim que a 72ª Assembleia Mundial da OMS foi aprovada. No entanto, só agora foi ratificada pelos estados membros e deve entrar em vigor em 1º de janeiro de 2022.

Para que fique bem clara para você a dimensão da importância dessa lista, ratificando o que já te contamos, a Classificação constitui uma ferramenta em linguagem comum que facilita o intercâmbio de informações entre os profissionais da área da Saúde ao redor do planeta.

Uma “mão na roda”, não?

Pois é.

O Burnout – incluído no capítulo “problemas associados” ao emprego ou desemprego – recebeu o código QD85.


[Fonte: G1 // Ciência e Saúde]




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