Boa notícia para a Cardiologia mundial: o médico brasileiro Diego Gaia, da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), conseguiu adentrar um coração com um cateter – ou seja, de modo endovascular, sem necessidade abrir o peito da paciente – que levou válvula cardíaca de tecido bovino acoplada a um stent. O objetivo? Instalar, pela primeira vez em humanos, uma prótese especial na aorta
Apresentada em um congresso em Paris em maio último, a técnica foi selecionada – em um universo de mais de 1.400 trabalhos – como uma das oito melhores apresentadas.
O trabalho do médico dentro do coração durou quatro horas. O cateter entrou por uma abertura de cinco centímetros ao lado do peito da doente, levando a novidade cardíaca – de tecido pericárdio de boi e metal nitinol (liga de níquel e titânio) – compactada em laboratório. O acesso ao coração humano foi feito pela ponta (ápice) e seguiu, por meio do ventrículo esquerdo, até o local da calcificação da aorta a ser corrigido. Lá, monitorada por aparelhos, a prótese foi liberada, expandiu-se e voltou à forma original, com o auxílio de um balão, normalizando o fluxo do sangue.
"Nós não tínhamos segunda chance", disse o médico brasileiro.
O implante desse avanço científico, sob protocolo experimental, ocorreu em um hospital de Assunção, no Paraguai. Lá foi operada Sebastiana Mendieta de Colmán, uma paciente de 65 anos que já havia passado por outras sete cirurgias cardíacas. Planejada durante cerca de seis meses, a operação feita pelo médico brasileiro durou 6h30.
Passados nove meses da intervenção, a paciente contou que está muito bem de saúde, que tem as restrições alimentares referentes à hipertensão e ao diabetes, mas que não precisou de qualquer moderação de nutrição relativa, especificamente, à cirurgia da prótese.
Ponto para a Medicina brasileira e para a Ciência mundial!
[Fonte: UOL // Notícias // Saúde]
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