Ibuprofeno e o coronavírus: estudo apontou que deve ser evitado, mas OMS não desaconselha o uso


Pandemia de coronavírus assolando o mundo e ceifando milhares de vidas. Todos em estado de atenção máxima, muita tensão no ar. 

O medo impera. Diante de uma ameaça com contornos globais, de forma instintiva, é comum que as pessoas acorram a remédios que – imaginam elas – podem protegê-las do perigo iminente. É aí que entram os anti-inflamatórios, como o ibuprofeno.

Durante discurso recente, o ministro da Saúde da França acendeu um alerta sobre o uso desses medicamentos, no caso da covid-19, para fins de proteção / combate.

Amparado por um estudo publicado – também recentemente – na revista científica Lancet, a autoridade francesa afirmou: anti-inflamatórios como o ibuprofeno podem piorar a infecção pelo coronavírus.

Especialistas brasileiros também dizem que, apesar de não existirem evidências científicas robustas dessa associação, o ideal é evitar a utilização do remédio para o mal do momento enquanto outras pesquisas não forem feitas.

Mas por que os especialistas recomendam fortemente que, em caso de suspeita de covid-19, não se use – de forma alguma – qualquer tipo de anti-inflamatório, especialmente o ibuprofeno?

Bem, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) diz que o ibuprofeno deve ser evitado porque aumenta os níveis de um receptor que facilita a entrada do vírus nas células.

"O estudo traz um caso preliminar, hipotético, de que esse receptor facilitaria a entrada do vírus na célula. Essa recomendação de não utilização, portanto, é preventiva, até porque temos medicamentos alternativos para tratar os sintomas", diz Ludhmila Abrahão Hajjar, diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da SBC.

Pois é, acontece que, diante da polêmica em torno do assunto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que está ciente das preocupações relativas ao uso do ibuprofeno por pacientes com o novo coronavírus, mas que não desaconselha o uso do medicamento nesse tipo de caso. Em nota divulgada, recentemente, sobre o assunto, a entidade disse que "não tem conhecimento de nenhum informe sobre efeitos negativos, além daqueles comuns que limitam seu uso em certas populações”.

– E agora, acreditar em quem? – você deve estar se perguntando aí.

Bom, pelo sim pelo não, enquanto os estudiosos fazem pesquisas para descobrir a cura da covid-19, para não ter que tomar remédio algum, faça a sua parte: fique em casa!


[Fonte: Terra // Saúde]




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