O que você sabe sobre a história da cachaça?

No último dia 13 celebramos o Dia Nacional da Cachaça, você sabia?

Tenha você respondido “sim” ou “não” à pergunta acima, temos mais uma para te fazer: conhece a história desse verdadeiro patrimônio brasileiro?

Nós vamos te contar!

Existem evidências de produção de destilados de cana-de-açúcar que remetem – se prepara!– ao ano 500 a.C.! Mais especificamente em Taxila, um sítio arqueológico láááá no....Paquistão!

Bom, mas, por aqui, a história da cachaça começou quando os portugueses trouxeram a cana-de-açúcar e as técnicas de destilação para o Brasil.

Em 1502, as primeiras mudas de cana chegaram ao Brasil, trazidas por Gonc¸alo Coelho. O primeiro engenho de açúcar foi instalado na feitoria de Itamaracá, em Pernambuco, entre 1516 e 1526. E, ao longo das primeiras décadas dos portugueses no Brasil, o número de engenhos – adivinha? – se multiplicou beeemm rapidinho!

Registros ainda apontam que, entre 1516 e 1532, em algum engenho do nosso imenso litoral, a primeira cachaça foi destilada.

Além de Itamaracá, outras duas possibilidades são: Porto Seguro, na Bahia, em 1520 (onde há indícios da existência de engenho de açúcar) e no litoral de São Paulo, entre 1532 e 1534, no Engenho São Jorge dos Erasmos, também conhecido como Engenho do Governador (um empreendimento erguido por quatro portugueses, entre eles, Martim Afonso de Souza e o holandês Johan van Hielst).

Com o passar dos anos, a cachaça foi sendo valorizada até que ganhou, em 1996, reconhecimento como patrimônio nacional pela caneta do então presidente Fernando Henrique Cardoso, que a legitimou como produto tipicamente brasileiro, estabelecendo critérios de fabricação e comercialização.

Hoje em dia existem mais de 4 mil alambiques espalhados por praticamente todos os estados brasileiros, uma consequência – interessante – de um fenômeno, único, próprio do destilado nacional: a cultura da cana-de-açúcar se desenvolveu em grandes latifúndios, porém, a cachaça sempre se caracterizou pela produção artesanal em pequenos alambiques familiares, o que resultou na enorme quantidade de marcas de cachaça espalhadas por todo o território brasileiro.

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