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Aumento de população de ratos no mundo precisa – urgente – da devida atenção de governantes

Os ratos podem decidir quem será o (a) próximo (a) prefeito (a) de Paris.

Oi?

É isso mesmo! A população de roedores é um dos principais problemas da capital francesa e o (a) próximo administrador (a) a ser eleito (a), certamente, será o (a) que oferecer soluções mais convincentes para conter a referida infestação.

Não se trata de assunto secundário, sem importância.

Estudos já revelaram que a adaptação dos roedores ao meio humano já matou mais do que as guerras.

Assustador, não?

Pois é...

Ratos espalham doenças, comprometem a segurança alimentar e causam estragos em estruturas criadas pelo homem. O tema é seríssimo. Especialmente quando a presença de roedores já interfere nas características de um determinado local, para os olhos de visitantes.

Quer um exemplo? Chicago. A cidade americana frequentemente associada a música e os esportes, já é conhecida – hoje – como a "capital americana dos ratos".

Triste, não?

E perigoso também.

Se considerarmos as projeções que dão conta de que, até 2050, quase 70% dos humanos viverão em cidades (contra os atuais 55%), fica fácil concluir que mais pessoas e mais prédios nos povoamentos serão equivalentes a mais comida e abrigo para os ratos. Como já mencionamos, muito bem adaptados ao nosso meio, há milhares de anos, esses animais têm vivido perto de nós tranquilamente. E vêm aproveitando o que deixamos para trás.

"Os ratos são um inimigo terrível e precisamos aceitar que é impossível erradicá-los. Matá-los não funciona, porque os que ficam para trás podem se recuperar rapidamente", explicou Steve Belmain, professor de Ecologia da Universidade de Greenwich, em Londres.

Qual a solução então?

É preciso planejar antes de simplesmente atacar o inimigo.

Os recursos que vêm sendo usados atualmente – como o envenenamento dos animais – não são eficazes. E por um simples motivo: criam riscos ambientais e também podem afetar seres humanos e outros animais.

Providências céleres precisam ser tomadas.

Sobre o tipo mais comum, o Rattus norvegicus (conhecido como ratazana ou rato-castanho), estudiosos advertem: o aquecimento global é fator de ampliação do referido aborrecimento.

Por quê?

Porque temperaturas mais altas levarão a ciclos reprodutivos mais longos, o que, falando o português claro, significa o nascimento de mais filhotes.

Tá, mas um pequeno aumento na descendência é tão impactante assim?

Pequeno?

O que você acha de um único casal de ratos conseguir criar um ninho com 1.250 indivíduos em apenas 1 ano?

Quem será, em 2020, o (a) próximo (a) prefeito (a) de Paris, hein?


[Fonte: G1 // Natureza]