sistema.posgraduacaounincor.com.br

É preciso falar sobre a morte

O assunto aqui, hoje, é a morte.

– Creedoooo!! – já exclamou você aí, com um “toc, toc, toc” na madeira mais próxima.

Bom, o assunto pode ser chato, desagradável, um tabu, porém, visto que faz parte da vida (melhor dizendo, põe fim a ela) precisa ser encarado de frente.

Ninguém escapa de perecer (pelo menos ainda não se teve notícia de nenhum imortal por aí), portanto, é necessário falar a respeito.

Por que será que a morte é inevitável?

– Ih, mas agora vamos filosofar?

Não é nada de Filosofia! A morte é um evento biológico.

Compostos por bilhões de células – que, dia após dia, se dividem para garantir seus crescimentos – organismos contam com métodos de destruição de estruturas celulares potencialmente perigosos (caracterizados por carcinógenos ou vírus que fazem com que células antigas sejam substituídas por outras, idênticas).

Ao longo da vida, tal divisão vai sendo desacelerada e, em dado momento, trava. De vez.

 Muito provavelmente, os responsáveis por tais ocorrências são os telômeros, estruturas localizadas nos extremos dos cromossomos. Espécies de "capas protetoras", eles vão se encurtando ao longo das divisões, que, ao final do processo, param de ocorrer. Primeiro, as novas células param de nascer. Depois, as antigas morrem.

A Ciência já comprovou que o limite biológico máximo do funcionamento do corpo humano é de cerca de 120 anos. E que, depois que a vida cessa, o processo – total – de decomposição desse mesmo corpo humano leva, em média, três décadas.

Nove meses para ser totalmente formado, 30 anos para se decompor completamente.

Ufss!! 

Dessa você não saiba, diz aí!


[Fonte: UOL Notícias // Ciência]