Inclusão.
Quando o mundo tiver a real dimensão do quão importante é esta palavra e, muito além de grafá-la, aprender a praticá-la, aí sim, enfim, teremos um lugar bem mais interessante para viver.
Falar de inclusão toca, infelizmente, em padrões pré-estabelecidos, que inserem ou afastam, de acordo com os mais variados aspectos: social, econômico e, especialmente – em tempos de redes sociais repletas de gente bonita, feliz e sempre bem-sucedida – conforme a estética.
Mas o que é beleza?
Qual é a sua real definição?
Seriam os traços perfeitamente simétricos? Harmonia nas formas e na composição facial? A juventude resplandecendo em todo o seu frescor?
A verdade é que não há padrão de beleza.
Se existisse, todos nasceriam iguais, certo?
Tudo o que faz humanos “diferentes” uns dos outros é justamente o que assinala a beleza particular de cada um.
Movida por este ideal, uma agência de modelos britânica – a Zebedee – promoveu, recentemente, uma ensaio fotográfico estrelado, exclusivamente, por modelos portadores da Síndrome de Down.
Especialista em modelos que fogem dos padrões tradicionais de beleza, a agência abraçou a campanha #RadicalBeautyProject (ou Projeto Beleza Radical).
O resultado ficou incrível.
E o mundo ganhou mais uma prova de que, sim, padrões não podem e não devem continuar existindo. A beleza está – exatamente – na singularidade de cada um.
[Fonte: Portal iG // Tudo Bem]