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Tecnologia em excesso tem afetado capacidade de crianças escreverem à mão

Pais e professores do mundo todo têm percebido – cada vez mais – a dificuldade que alunos vêm apresentando para escrever à mão. E a culpa é do uso excessivo das novas tecnologias, como tablets e smartphones.

As crianças se acostumaram com a escrita digital e estão perdendo a capacidade da escrita com lápis e caneta.

Professores já começam a identificar o problema, especialmente em países desenvolvidos (como a França), em que os recursos tecnológicos estão mais disponíveis para a área da Educação e desde a tenra idade dos estudantes.

A observação apurada dá conta de que as crianças reconhecem as letras, podem até apresentar habilidades para cálculos, mas não conseguem segurar um lápis direito.

Por quê? Porque a interação manual está inteiramente voltada para suportes digitais, cuja utilização é dominada com enorme destreza.

Claro que é ótimo poder fazer uso da tecnologia para aprender, toda evolução da qual a Educação puder se servir é muito bem-vinda, mas não se pode perder de vista “a relação” com o lápis / a caneta. 

Psicopedagogos explicam que a escrita à mão não deve ser deixada de lado porque implica na aprendizagem de habilidades psicomotoras fundamentais para o desenvolvimento saudável e completo da criança.

“A prática e o exercício da escrita não trazem apenas o aprendizado da grafia. São habilidades que vão muito além do decodificar as letras e as palavras”, diz Larissa Fonseca, especialista em comportamento e desenvolvimento infantil e adolescente.


[Fonte: G1 // Educação]