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Projeto traz levantamento inédito sobre a participação ativa de mulheres na Ciência brasileira

Será que você já percebeu que quando a gente reflete sobre o pessoal que trabalha em prol do avanço da Ciência, dificilmente pensamos em mulheres?

É verdade! Os nomes que vêm à mente, na maioria das vezes, são masculinos.

Pois é, mas fique sabendo você que – embora os nomes delas não venham à tona com regularidade – elas existem, sim, e já fizeram inúmeras contribuições à Ciência nacional.

Para que essas nossas bravas pesquisadoras ganhem mais espaço, a ‘Gênero e Número’ (uma organização de mídia) criou o “Open Box da Ciência”, uma plataforma que identificou 250 mulheres protagonistas da pesquisa brasileira e ainda revelou novos dados sobre a presença feminina no ambiente acadêmico.

Bacana, né?

O Instituto Serrapilheira foi o apoiador do projeto que – lançado no último dia 12, em São Paulo – trouxe dados extraídos da plataforma Lattes. A partir das informações coletadas foi criado um algoritmo capaz de pontuar pesquisadores e pesquisadoras a partir de alguns critérios.

E qual foi o método adotado para reunir tais referências?

Vamos lá...Foram considerados a quantidade de artigos publicados em revistas de impacto (qualis A1, A2 e B1), a ordem de autoria dos artigos, a quantidade de prêmios recebidos e quantas vezes o (a) pesquisador (a) participou ou organizou eventos, congressos, exposições e feiras científicas (além de ter, no mínimo, doutorado).

A partir da pontuação revelada foram selecionadas as 50 mulheres que registraram as maiores pontuações nas áreas de “Ciências Biológicas”, “Ciências Exatas e da Terra”, “Ciências da Saúde”, “Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias”.

Pois é, agora, é possível acessar o site da Open Box da Ciência e encontrar entrevistas e perfis das pesquisadoras. Eis uma ferramenta fundamental para divulgar as contribuições para a Ciência de cada uma dessas mulheres.

Ponto para as brasileiras! 


[Fonte: Revista Galileu]