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Aulas de 2020 em 2021: pandemia desarranja ano letivo nas universidades brasileiras

E a pandemia segue alterando a vida das pessoas nos mais variados segmentos. O desarranjo, agora, é no calendário das universidades.

Mesmo aquelas que decidiram voltar às aulas, porém, à distância, já perceberam que não vão conseguir concluir o ano letivo de 2020 até o fim de dezembro.

O que isso significa?

Que muitas terão de adentrar 2021 com aulas referentes ao ano anterior. É o caso da Federal de São Paulo. A Unifesp prevê aulas até o fim de março do ano que vem, com dez dias de recesso entre Natal e Ano Novo. O início para calouros está previsto para maio.

A Federal de Goiás (UFG) passa pelo mesmo contratempo. Por lá, até as últimas chamadas para ingressantes do 1.º semestre de 2020 foram suspensas.

A questão é comum a todas as instituições.

"Dificilmente alguma universidade conseguirá fechar o ano letivo em 2020. Certamente estenderão para além do ano civil e com consequências para, no mínimo, dois anos subsequentes", diz Edward Madureira Brasil, vice-presidente da Andifes, que reúne reitores das federais.

Mas como ficarão prazos e avaliações? As federais garantem que ambos serão flexibilizados. Na Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, aqueles que não quiserem cursar disciplinas online poderão trancar o curso e retomá-lo quando o calendário presencial for retomado. E, no 1º período letivo, não haverá reprovação por frequência.

Já na UFABC, os alunos terão a possibilidade de optar se querem a possibilidade das aulas online. Se não quiserem, também poderão retomar seus cursos apenas quando as aulas presenciais voltarem. E a tendência, segundo os responsáveis pela instituição, é que as avaliações sejam mais interpretativas.

 

[Fonte: UOL // Cotidiano]