Cresce o número de casos de hepatites no mundo. Recomendação da OMS é que todos realizem o exame para identificar e tratar o problema precocemente


Preste atenção, nós, da Unincor, vamos começar esta conversa com uma recomendação seríssima, muito importante, para você: o exame para detectar o vírus da hepatite deve ser feito anualmente.

Ué, mas por quê?

Porque os números atuais da doença estão muito preocupantes.

Vale se dedicar ao assunto porque – em geral – a hepatite é uma doença assintomática, o que dificulta o diagnóstico precoce e pode tornar o quadro grave para tratamento.

Quanto mais tardia a intervenção médica, maiores as chances de desenvolvimento de câncer de fígado e cirrose hepática, por exemplo.

Mas será que você sabe identificar os sinais da hepatite?

Aliás, sabe quais são os tipos da enfermidade?

Sim, existem alguns. 

Vamos a eles.

Hepatite A (ou infecciosa): é uma doença contagiosa, causada pelo “vírus A” (HAV), cuja transmissão se dá por via fecal-oral, através do contato entre indivíduos, alimentos ou água contaminada. Em geral, não apresenta sintomas, mas a pessoa infectada pode apresentar quadro clínico que envolva cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados (icterícia), urina escura e fezes claras. Neste caso é comum que os sintomas surjam entre o 15º e o 21º dia após a infecção. Na maioria dos casos, é uma doença de caráter benigno (porém, em 1% dos casos pode causar insuficiência hepática aguda grave, podendo levar à morte).

Hepatite B (ou soro-homóloga): é causada pelo vírus B (HBV). Por ser transmitida através do sangue e outros fluídos corporais de pessoas infectadas, ela é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST). A contaminação também pode acontecer durante a gestação, parto ou amamentação, caso a mãe tenha sido infectada pelo vírus. A hepatite B pode se desenvolver na forma aguda (de curta duração) ou crônica (mais de seis meses), que afeta principalmente as crianças (nas que têm menos de 1 ano, o risco é de 90% e, para as que têm entre 1 e 5 anos, esse número varia entre 20% e 50%). Em adultos, o índice cai para 5% a 10%.

Hepatite C: chamada de “hepatite não A não B”, é causada pelo vírus C (HCV). Essa versão também pode ser transmitida pelo contato com sangue, mas a contaminação pela gravidez ou por sexo são mais raras. Para homens que fazem sexo com homens que estejam infectados pelo vírus HIV, a transmissão da hepatite C por via sexual deve ser considerada um risco. Se a infecção persistir por mais de seis meses, o quadro pode evoluir para hepatite crônica – comum em 80% dos casos. A hepatite C crônica ainda pode causar cirrose hepática (20% dos infectados) e câncer de fígado (1% a 5%).

Hepatite D (conhecida como Delta): causada pelo vírus D (HDV), mas depende da presença do vírus da hepatite B para se reproduzir e causar a doença. A forma de transmissão também é semelhante à da B. Da mesma forma que as outras hepatites, os tipos C e D podem não apresentar sintomas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as hepatites virais B e C – responsáveis por cerca de 60% dos casos de câncer de fígado – afetam 325 milhões de pessoas no mundo.

E, segundo levantamento do Ministério da Saúde, atualmente, o Brasil apresenta um dos maiores índices de ocorrência da doença. Foram 587.821 casos de hepatite viral apenas em 2017. Em 2016, haviam sido 561.058, um aumento de 4,7%. Para este ano, a previsão é de 30.000 novos diagnósticos em relação a 2017. Ainda de acordo com a agência internacional, o número de mortes causadas pelas hepatites virais já ultrapassou as do HIV. Cerca de 1.340.000 portadores de HIV morrem anualmente, contra 1.750.000 óbitos em decorrência de complicações de hepatites.

Assustador, não?

Então já sabe....quando visitar seu médico novamente peça que ele solicite exame para averiguação de hepatite.

Prevenir – como diz o velho ditado – é sempre muito melhor do que ter de remediar, não?

[Fonte: Veja.com] 




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