Confira recomendações para evitar dores resultantes de desvios severos na coluna vertebral


E então, como providência para aplacar uma dor alucinante que sente nas costas – já há algum tempo – você resolveu ir ao médico investigar.

Foi, fez exames e saiu de lá com a informação – séria – contida nas piadinhas que se referem aos desvios da coluna vertebral: a dor que você sente é oriunda das “oses”.

“Oses”? O que é isso?

Calma, vamos explicar.

Primeiro vamos falar sobre a coluna vertebral em si.

Também conhecida como espinha dorsal, trata-se de uma estrutura rígida (porém flexível) que mede entre 72 cm e 75 cm nos adultos. Constituída por 33 ossos superpostos – que recebem o nome especial de vértebras – ela se estende da base do crânio até a pelve, na altura do osso ilíaco, área de transição entre o tronco e os membros inferiores. Desse conjunto, 24 vértebras são móveis (sete cervicais, 12 torácicas e cinco lombares). Outras não se movimentam. As cinco sacrais soldadas formam o osso sacro, que se articula com o cóccix, osso formado pela fusão das quatro vértebras coccígeas situadas na extremidade inferior da espinha dorsal. Esse segmento rígido serve de apoio para toda a coluna vertebral.

Complexo, não?

Pois é, tudo isso aí está dentro de cada um de nós e nos mantém em pé.

Vista, assim, de frente, a coluna vertebral nos dá a impressão de ser retinha, porém, se a observarmos de lado veremos que apresenta curvaturas fisiológicas.

É aí que entram as “oses” que citamos mais acima.

Na região do pescoço, a curvatura é chamada de lordose cervical. No tórax é nomeada cifose torácica, na cintura é designada como lordose lombar e na bacia recebe o nome de cifose sacrococcígea.

Tais curvaturas – que são consideradas normais por resultarem da adaptação natural do corpo humano a posições adotadas nas diferentes fases do desenvolvimento motor (incluindo o período embrionário e o nascimento) – assumem contornos patológicos quando há redução ou aumento acentuado de uma ou mais curvaturas, o que compromete o alinhamento da coluna e prejudica o bom desempenho de suas múltiplas funções.

Ou seja, as “oses” não são o problema. Elas são normais. As dores começam quando – como já dissemos acima – o arqueamento excede o padrão e o desvio em determinada região da coluna vertebral provoca modificações nos outros segmentos para compensar a alteração e garantir o equilíbrio.

Mas, considerando esses arqueamentos excessivos...o quê, exatamente, os propicia?

Em geral, a causa dos desvios patológicos da coluna vertebral é desconhecida. E quando é possível determinar seus motivos, normalmente estão ligados a questões genéticas, anomalias congênitas ou que foram adquiridas ao longo da vida. Ainda podem ser resultantes de alterações ósseas, musculares ou neurológicas do organismo.

E quais são estas alterações? Especialistas elencam hábitos posturais inadequados, traumatismos, tumores, obesidade, atividade física imprópria, vida sedentária e tabagismo. O rol acima pode ser entendido como recomendações para que a saúde da coluna cervical (e a do corpo como um todo, já que se trata do nosso sustentáculo) seja preservada.

Logo, vale prestar atenção e se cuidar adequadamente.

[Fonte: https://drauziovarella.com.br] 




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