Quantas vezes você já não ouviu por aí alguém dizendo que saiu “para correr”?
Se bobear, podemos até arriscar que você já recebeu convite para acompanhar alguém nas passadas.
Ou, quem sabe, não é você que chama os amigos para correr por aí?
Bom, fato é que a corrida é um santo remédio para ajudar a curar casos de doenças graves, como o câncer.
Verdade!
Um estudo – publicado no Journal of the American Medical Association, em 2005 – recrutou 2.987 mulheres operadas de câncer de mama para checar se a prática de
exercícios físicos após o diagnóstico do tumor aumentaria os índices de cura.
O que os pesquisadores responsáveis identificaram?
Que, depois da mastectomia (e das etapas de radioterapia e quimioterapia), as pacientes que caminhavam por pelo menos 30 minutos – cerca de cinco vezes por semana, em
uma velocidade que girava entre 5 e 6 km por hora – tiveram 60% de redução do risco de reaparecimento da doença, menor mortalidade por câncer de mama e menor
probabilidade de morrer em decorrência de outros problemas.
Na Austrália, já é praxe: quem não se exercita enquanto se recupera de um tumor maligno leva bronca dos médicos.
Para os oncologistas australianos, quem passa por episódio de tumor precisa se submeter a 150 minutos semanais de exercícios aeróbios. E se o paciente optar por um
exercício mais intenso, a duração deve cair para 75 minutos.
Mas e a força para isso?
É justamente para desenvolver a força que os exercícios físicos são muito recomendados!
De acordo com Rudinei Marques Linck, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, “a quimioterapia deixa o paciente debilitado por conta do grau de toxicidade, com fadiga e
cansaço. O paciente com um preparo físico melhor, alimentação mais balanceada e vida saudável costuma aceitar melhor o tratamento. O tempo para a ação dos efeitos
colaterais torna-se mais curto e o organismo ganha maior resistência maior”.
Resumindo: correr só faz bem!
[Fonte: www.ativo.com]
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