Tempos de febre amarela, de zika vírus e de Chikungunya no Brasil.
E a população, preocupada, correndo aos postos de vacinação para se proteger de mais estas ameaças à saúde.
Mas será que são todos?
Não.
Há um grupo – que cresce de forma preocupante – formado pelos que são contrários a qualquer tipo de imunização. É o movimento antivacina.
Existem integrantes no mundo todo e para encontrá-los basta “um giro rápido” pelas redes sociais.
Uma pesquisa – baseada em comentários feitos no Facebook – revelou que os “antivacina” não se resumem aos que vêm disseminando o mito de que imunização pode causar autismo. O movimento antivacina é formado por quatro grandes grupos: os que desconfiam da Ciência e de agências governamentais; os que temem pela efetiva segurança dos medicamentos aplicados; os quem crêem em teorias conspiratórias e os que apoiam os tratamentos alternativos para doenças.
O estudo foi desenvolvido pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, e o intuito foi o de reverter a situação com mensagens de incentivo à vacinação, que fizessem com que pessoas das mais diferentes opiniões pudessem refletir a respeito do assunto.
Agora os cientistas pretendem reunir esforços para promover conscientização, especialmente nas mulheres que são mães.
Visto que o Facebook está – claramente – sendo o veículo usado para ampliação do movimento antivacina, Jeff Hancock, diretor do Laboratório de Redes Sociais da Universidade Standford, disse que é fundamental que profissionais da Saúde pensem em variadas estratégias para desmentir as campanhas infundadas que têm sido veiculadas na referida rede social. De acordo com ele será necessário adotar a ideia de combater fogo...com fogo.
[Fonte: UOL Notícias // Tecnologia]
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