Girafas entram para a lista de espécies ameaçadas de extinção, nos EUA. Informação é da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN)

Quando visitava / visita o zoológico, qual era / é o seu bicho preferido?

Os intrépidos e graciosos macacos? O soberano leão? O grandalhão e misterioso rinoceronte? Ou seriam os ágeis e mal-encarados crocodilos?

Se a sua resposta não fez referência a nenhuma das opções citadas e apontou para as alturas...bom...a gente só pode concluir que você curtia curte as girafas.

Diante disso temos uma notícia triste para te dar: pelo menos nos EUA, a sua espécie animal favorita está – seriamente – ameaçada de extinção.

Pois é...Goodbye giraffes!

A informação veio a público por meio do anúncio da revisão de uma petição – de 2017 – que tem por objetivo listar as girafas na Lei de Espécies Ameaçadas dos Estados Unidos (Endangered Species Act).

Realizado pelo departamento do governo norte-americano para questões ambientais (US Fish and Wildlife Service), o comunicado pode ser considerado como uma grande vitória – de ONGs e entidades ambientais – especialmente se considerarmos que “materializou-se”, enfim, após um período de dois anos de luta.

De acordo com levantamento oficial da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), a população de girafas diminuiu cerca de 40% entre os anos de 1985 e 2016. 

Adam Peyman, do Humane Society International, informa que os EUA não contam com quase nenhuma restrição no que tange à importação de produtos originários da caça e exploração dos animais em questão. Se a Lei de Espécies Ameaçadas começar – oficialmente – a protegê-las, a importação de girafas será dificultada.

Vamos, desde já, começar a torcer por isso? Para te convencer dessa necessidade, vamos te apresentar (tristes e assustadores) números: entre 2006 e 2015, 39.516 girafas foram importadas – mortas ou vivas – para os Estados Unidos. Este número inclui 21.402 esculturas ósseas, um pouco mais de 3 mil peles e 3,7 mil troféus de caça.

Isso não pode continuar acontecendo!

#salvemasgirafas!

[Fonte: Revista Galileu]