5 mil anos depois, pesquisadores recriam a “breja do Faraó”


Vem cá, chega mais, conta aqui para a gente, você é o que se pode chamar de...ahmm...digamos...um (a) autêntico (a) apreciador (a) da bebida produzida a partir da fermentação de cereais, especialmente da cevada?

Se respondeu afirmativamente, que tal experimentar uma edição daquelas beeeem especiais, de tiragem limitada, envelhecida de tal forma que as ligações químicas entre seus elementos formam substâncias capazes de melhorar seu sabor?

 Parece boa ideia, não?

 Siiim, como você já deve ter desconfiado, o assunto aqui é cerveja.

 Só que, essa, de 5 mil anos atrás.

– Oi?? Cerveja fabricada há 5 milênios? Onde é que está essa joia?

Caaalmaaa aí, controle este seu apreço etílico!

Obviamente que não estamos falando de uma cerveja que tem 5 mil anos de idade e sim de uma experiência feita (nos dias atuais) com ingredientes e técnica (utilizados na Antiguidade) para produzi-la. Ou melhor, para recriá-la.

Pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, descobriram – em sítio arqueológico – cerâmica que guardava levedura da época em que a civilização florescia às margens do Rio Nilo. Então eles decidiram usar o fermento vetusto para produzir algo semelhante ao ouro líquido lááá do tempo dos faraós.

– Ãhm? Como assim?

É isso mesmo que você entendeu. Microbiologistas, arqueólogos e especialistas em vinícolas se uniram para escavar e cultivar colônias de levedura que sobreviveram por milhares de anos dentro da cerâmica.

O resultado? Algo muito parecido com a cerveja egípcia de tempos remotos.

A equipe envolvida com o experimento esclareceu que – evidentemente, visto que 5 mil anos é muuuuito tempo para uma levedura sobreviver – o material utilizado para a experimentação foi constituído dos descendentes diretos do levedo encontrado no vaso de cerâmica.

Por conta disso, o sabor alcançado – claro – não foi o mesmo que o "rebanho de Rá" (o deus Sol) degustava. É que, além de a bebida ter sido produzida a partir da extração de apenas algumas das antigas cepas de levedura, o processamento do líquido contou com técnicas e ingredientes modernos.

Tá, tá...mesmo assim, vai! Tá valendo, não tá?

Se, por acaso, você resolver fazer uma visita aos pesquisadores de Jerusalém e tiver o privilégio de experimentar a “novidade de 5 mil anos” já poderá tirar onda por aí dizendo que tomou a “breja do Faraó”.

Fala sério hein, Tutancâmon?


[Fonte: https://revistagalileu.globo.com]




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