Embriaguez sem uma gota de álcool leva à descoberta científica


Aconteceu na China.

Acredite se quiser, um homem desmaiou – intoxicado com álcool – logo depois de terminar uma refeição. Detalhe: ele não tinha ingerido um mililitro sequer de qualquer líquido etílico.

Socorrido às pressas, ele passou por inúmeros exames e, com os resultados destes em mãos, os médicos que o atenderam registraram que, depois de consumir uma refeição rica em açúcar, o nível de álcool no sangue do paciente subiu para 400 miligramas por decilitro.

Sabe qual a equivalência disso?

Quinze doses de uísque com 40% de teor alcóolico.

Quinze?

Sim, 15!

Realmente, era – mesmo – de se esperar que desmaiasse, não?

A primeira hipótese que os médicos levantaram foi a de que o homem fosse portador da chamada Síndrome da Autocervejaria (quando o próprio organismo transforma alimentos ricos em glicose em álcool). Porém, depois de analisar as fezes do paciente, a equipe descobriu em seu intestino uma colônia de bactérias do tipo Klebsiella pneumoniae.

Visto que o homem também tinha doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), ou seja, acúmulo de gordura no fígado causado por fatores independentes da ingestão de álcool, logo os profissionais relacionaram as duas condições e se perguntaram: uma maior presença dessa bactéria resultaria na DHGNA?

Para fundamentar – cientificamente – qualquer conclusão, os médicos estudaram amostras da microbiota intestinal de 43 pacientes com DHGNA, assim como de outras 48 pessoas, porém, saudáveis. Os resultados mostraram que cerca de 60% dos pacientes que tinham a doença também apresentavam altos níveis de K. pneumoniae.

Em voluntários que não se encaixavam na referida condição, a taxa registrada foi de apenas 6%.

Os pesquisadores chineses ainda não sabem dizer por que alguns pacientes registram um número tão grande de K. pneumoniae no intestino. Uma das possibilidades aventadas é a de que os microrganismos entram no organismo humano, por exemplo, a partir da alimentação. E os especialistas acreditam que o intestino de algumas pessoas seja mais vulnerável à presença desses invasores. Do contrário, mais pessoas teriam o problema.

Com a descoberta, os pesquisadores chineses pretendem encontrar novas formas de diagnosticar a DHGA. 

“Nos estágios iniciais, a doença hepática gordurosa é reversível. Se conseguirmos identificar o motivo mais cedo será possível tratar e até evitar possíveis danos ao fígado”, disse Jing Yuan, líder da pesquisa.

 

[Fonte: Revista Galileu] 




Últimas Notícias

DESCOBRINDO TALENTOS OCULTOS NO LOCAL DE TRABALHO: A IMPORTÂNCIA DAS HABILIDADES EXTRAORDINÁRIAS

Postado por:

No mundo empresarial em constante evolução, a procura por profissionais que possuam não apenas competências técnicas, mas também talentos únicos, se mostra cada vez mais essencial. 

LEIA MAIS

DELÍCIAS INUSITADAS: DO PÃO DE QUEIJO COM LARVAS AO CHOCOLATE DE BESOURO

Postado por:

Uma Jornada Culinária Inovadora. Imagine abrir seu cardápio e encontrar opções como trufas feitas de besouros ou pães de queijo que levam larvas no lugar do tradicional queijo. 

LEIA MAIS

O FUTURO DO TRABALHO JÁ CHEGOU: CONHEÇA O POLYWORK, A MULTITAREFA PROFISSIONAL DA GERAÇÃO Z

Postado por:

O Que é Polywork? Polywork é a nova maneira de encarar o trabalho especialmente popular entre os jovens da geração Z.

LEIA MAIS

INOVAÇÃO NO AR: MCDONALD'S APOSTA EM OUTDOOR QUE EXALA AROMA DE SUAS BATATAS FRITAS

Postado por:

Uma Estratégia Olfativa Inovadora. Em uma jogada de marketing e comunicação genuinamente criativa, o McDonald's decidiu apostar em uma estratégia que vai além do visual e do auditivo, explorando o sentido do olfato para atrair clientes.

LEIA MAIS

BRASIL ALCANÇA RECORDE EM VENDAS EXTERNAS COM FOCO EM PRODUTOS NATURAIS

Postado por:

Um Novo Marco na Economia Brasileira, o ano passado marcou um ponto de virada para o Brasil no cenário de comércio internacional, com um saldo nunca antes visto de US$98,8 bilhões em sua ba

LEIA MAIS

Pós-Graduação Unincor - Todos os Direitos Reservados.
POLÍTICA DE TROCA, DEVOLUÇÃO E ARREPENDIMENTO
CNPJ 54.933.536.0001/99