Será verdade ou mito que usamos apenas 10% do nosso cérebro?


Você já deve ter ouvido por aí, alguma vez na vida, que nós, seres humanos, usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro e que, se conseguíssemos acessar os 90% restantes, seríamos capazes de façanhas inacreditáveis, certo?

Pois é, não são poucas as pessoas que acreditam, piamente, nisso, mas, se você integra este grupo, lamentamos te informar que – de acordo com a Ciência – isso não é verdade, ou seja, não existe um compartimento secreto na sua caixa craniana só esperando que você consiga acessá-lo para se tornar alguém dotado (a) de superpoderes.

Fato é que usamos, sim, a totalidade da capacidade de nosso cérebro, 100%. Como você acha que conseguimos executar nossas tarefas diárias, desde as mais simples até as mais complexas? Até dormindo estamos usando os recursos cerebrais dos quais dispomos!

Tá, mas de onde veio a tal crença dos 10%?

Podemos te dizer que, ao que tudo indica, a teoria em questão foi construída ao longo do século 19, quando intensificaram-se as discussões sobre a relação entre a forma e a função do cérebro.

 A pergunta mais frequente feita pelos estudiosos daquela época era, em verdade, muitas perguntas dentro de uma: “como o cérebro raciocina, percebe o mundo, se emociona, aprende com experiências e controla o corpo?”.

Rapidamente começaram a aparecer respostas que, ora afirmavam que as funções cognitivas estavam segregadas em regiões específicas do córtex cerebral, ora sugeriam que estas mesmas áreas poderiam assumir qualquer função, desde que cérebro estivesse saudável.

O embate abriu espaço para explicações como a do psicólogo e filósofo William James, que desenvolveu, em 1908, o estudo “The Energies of Men”. Ao longo de seu trabalho, o profissional foi sinalizando ao mundo científico que as pessoas só usavam uma fração de todo o seu potencial mental. E, para completar, disse que, estimulando suas capacidades latentes de maneira correta, todos poderiam ter como resultado uma boa resistência à fadiga ou uma performance melhor em tarefas físicas e mentais.

Pronto, nascia ali o mito dos 10%, mostrado ao mundo no livro de autoajuda "Como fazer amigos e influenciar pessoas" (escrito pelo norte-americano Dale Carnegie e publicado em 1936), referendado por pessoas públicas, como o paranormal israelense Uri Geller, famoso por entortar talheres.

Estava disseminada, em espectro mundial, a crença de que usamos apenas 10% de nosso cérebro.

Bom, mas agora que já sabemos que toda essa história não passa de puro mito e que, sim, usamos a totalidade da capacidade de nosso cérebro, será que é possível – dentro do universo dos 100% – tornar ainda mais potente o órgão que rege nosso corpo?

Sim!

Na listinha das inúmeras providências que podem ser tomadas para tal fim, figura, por exemplo, o investimento em exercícios para atenção, memória, comunicação, criatividade e intuição. Boa alimentação, prática de atividade física regular e sono reparador, juntos, também são fundamentais para a saúde cerebral.

Quer mais?

Vamos lá: mantenha distância dos vícios, saiba administrar o estresse e a ansiedade do dia a dia e esforce-se para sair da zona de conforto (vai ajudar muito no quesito “aquisição de novas habilidades”).

Por fim, vamos te sugerir que cultive a curiosidade e o pensamento crítico. O hábito – pode acreditar – vai viabilizar plasticidade cerebral muito maior, seja por meio de novas experiências, de reflexões sobre o passado ou da capacidade de simular o futuro.


[Fonte: UOL // Viva Bem]




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