GPT-2. Já ouviu falar a respeito?
Provavelmente, não.
Vamos te contar do que se trata.
É um sistema de previsão de linguagem.
Oi?
Isso mesmo!
Um grupo de cientistas da computação – atuante em São Francisco (EUA) – desenvolveu uma Inteligência Artificial que tem por objetivo (considerando todas as palavras anteriores de algum texto) prever a próxima palavra.
Olha!
E - saiba você - o GPT-2 é um avanço e tanto, viu?
Ele inventa, de acordo com os responsáveis, "amostras de texto sintético de muita qualidade".
Show, né? Nem tanto...Porque é aí que começa um grande problema.
Motivo? De tão avançados e convincentes, os recursos do IA poderiam ser usados para criar perfis falsos de pessoas públicas, escrever fake news e até abusar e enganar os usuários das mídias sociais.
Aff! Será que o GPT-2 conseguiria, de fato, enganar alguém? Ele é capaz de produzir frases tão críveis assim?
É bom que não duvidemos do poder de fogo da ferramenta visto que o repertório que ela domina é ótimo. Para alimentar o GPT-2, os estudiosos viabilizaram que a “engenhoca” incorporasse ao seu sistema dados de oito milhões de páginas da web.
E – adivinha? – se, com base nessas informações, a tecnologia pode gerar parágrafos sobre vários temas (como celebridades e mudanças climáticas), imagine só o que não poderá fazer usada com más intenções, para, por exemplo, distribuir o pânico por aí (a transmissão radiofônica de “Guerra dos Mundos”, em 1938, nos EUA, por Orson Welles, se transformaria em “fichinha”)?
Por isso, a OpenAI, organização sem fins lucrativos (e responsável pela novidade), já declarou que – por conta de preocupações com modelos de linguagem usados para gerar informações enganosas, tendenciosas ou abusivas em larga escala – vai lançar apenas uma pequena versão do GPT-2, junto com o código de amostragem.
Ufsss!!
[Fonte: https://revistagalileu.globo.com]
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