Vai não vai vemos notícias na imprensa sobre famílias que seguem lutando na Justiça pela obtenção de permissão para usar a maconha com fins terapêuticos. A Ciência já sabe que o canabidiol (derivado da erva) e o THC (substância psicoativa presente na planta) têm propriedades medicinais e que podem ser usados como remédios – com a devida supervisão – por exemplo, em quadros de epilepsia, ansiedade, esclerose múltipla e dor crônica.
Claro que o assunto envolve muita controvérsia. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde já recomenda que o canabidiol não seja tratado como uma droga. Porém, a própria OMS reconhece que ainda não há consenso sobre a eficácia desse agente terapêutico contra diversas doenças.
Há, também, em nossa sociedade, um antigo debate sobre a liberação – ou não – do uso recreativo da maconha. Este capítulo já é mais complexo e a legalização do uso do referido entorpecente no Brasil segue alimentando embate feroz entre defensores e detratores da ideia.
Em meio ao eterno imbróglio, uma equipe de arqueólogos da Universidade da Academia Chinesa de Ciências anunciou ao mundo a descoberta de que a maconha – por conta de suas propriedades psicoativas – já era utilizada há 2,5 mil anos.
Em suas escavações no leste da China, os pesquisadores encontraram cinzas da erva em queimadores de incenso. Os potes de madeira estavam dentro de tumbas antigas do cemitério de Jirzankal, localizado no Planalto do Pamir.
"Identificamos os biomarcadores de cannabis e produtos químicos locais relacionados às propriedades psicoativas da planta. Essa é uma das primeiras evidências químicas do consumo de maconha", disse o arqueólogo Yimin Yang.
Ainda de acordo com o relato dos pesquisadores, o material encontrado em Jirzankal contém uma concentração de THC muito maior do que é normalmente encontrado em plantas de cannabis selvagens. Isso sugere que um tipo específico da erva foi escolhido e/ou cultivado – de forma proposital – por conta de seus efeitos psicoativos.
Os arqueólogos concluíram que o uso recreativo de maconha começou a ser utilizado pelas sociedades na Ásia central (onde a cannabis surgiu) e que, depois disso, a erva se espalhou – rapidamente – por todo o Hemisfério Norte (por meio da antiga Rota da Seda).
Diante de tal descoberta, duas coisas ficam claras: a primeira, que a maconha é uma questão para as sociedades há muito mais tempo do que imaginamos. E a segunda é que, mesmo sem a globalização e a tecnologia que referenciam o nosso tempo, os seres humanos do passado, de alguma forma, sempre estiveram entrelaçados com o mundo ao seu redor.
[Fonte: Revista Galileu]
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