Evite que alunos desistam das suas aulas, professor (a) de Educação Física!


Começo de ano, promessas do final de 2019 ainda vigentes por aí e, depois que o tal do Carnaval passar, dá quase para apostar: muitos dos seus alunos, professor (a) de Educação Física, vão desaparecer. Quer apostar?

A principal justificativa vai ser a já tradicional “não tenho tempo, o cotidiano está muito corrido”.

Pois é, bem sabemos que se trata de uma desculpa, muitíssimo antiga, e bastante repetida por aí, certo?

Mas o que será que leva – efetivamente – alguém a desistir de praticar atividade física regular, especialmente em tempos nos quais os inúmeros benefícios oferecidos pelo ato de se exercitar já são de domínio (mais do que) público? 

Primeiro é preciso saber direitinho – e aí está o grande segredo – o porquê de essa pessoa ter saído do sedentarismo e ter decidido experienciar o mundo da atividade física. Perder peso? Fortalecer musculatura pós-lesão? Estética pura e simples? São muitas as respostas possíveis.

Adultos – especialmente os que são “marinheiros de primeira viagem” na atividade física – não raro têm grande dificuldade de escolher uma modalidade para adotar e “chamar de sua”.

 Motivo? Vamos raciocinar juntos: o indivíduo quer ter, de fato, a saúde melhorada, no entanto, também vive às voltas com suas muitas demandas cotidianas, o que, traduzindo, significa tempo apertado.

 A partir disso te perguntamos: que condição esse (a) cliente tem de conseguir escolher, por exemplo, entre o Funcional e o Pilates? Será que ele sabe avaliar quais os benefícios que um ou outro podem oferecer naquelas poucas horas disponíveis na semana?

É aí que você entra com uma ferramenta importantíssima para a retenção, professor (a): a proposição de uma conversa franca com seu potencial novo  aluno, para que – a partir dela – possa entender o que, exatamente, o cliente deseja. O bate papo inicial também vai te dar a fundamentação necessária para indicar – sem medo de errar – a modalidade de atividade física que, como se diz na linguagem corrente, “é a cara do seu aluno”.

Para Jeferson Leles, 30 anos, professor de Educação Física há 9, o principal fator de perda de potenciais alunos é a não obtenção de resultados perceptíveis a relativo prazo. Mas por que esses objetivos não são atingidos se existe “uma faísca mínima” de interesse por parte cliente? “Por total falta de adequação do método de treinamento ao perfil do aluno”, delibera o pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido na Saúde, na Doença e no Envelhecimento.

É, professor (a), “encantar” o (a) aluno (a) e convencê-lo (a) de que atividade física regular é, acima de tudo, investimento importante na saúde (embora demande tempo) é uma tarefa (por vezes, árdua) que só você pode desempenhar.

Outro ponto importante a ser considerado é que você só vai conseguir obter êxito no “quesito retenção” se contar com o total respeito do seu aluno, ou seja, se conseguir mostrar a ele (a) que detém conhecimento, que sabe exatamente como ajuda-lo (a). Para isso é preciso que a atividade física monitorada / conduzida seja levada a sério por ambos os lados.

Guilherme Ferreira, 32 anos, é grande defensor da ideia. “Não se pode perder o profissionalismo de vista. Dentro da sala, durante o exercício, não podem existir dois “parças” (parceiros de amizade), mas, sim, um profissional habilitado, empenhado em ajudar, e um aluno pré-disposto a acatar, em nome da melhoria da saúde”, diz o professor de EF, formado há 9 anos, pós-graduado em Musculação e Condicionamento Físico e Nutrição e Suplementação Esportiva. 

Bom, professor (a) de Educação Física, apresentamos aqui pontos de vista de colegas seus sobre estratégia de retenção de clientes. E você, o que acha que é preponderante para reter alunos e impedir que eles desapareçam da sua vista muito antes de a última serpentina carnavalesca ser lançada?


[Fonte: Blog Educação Física] 




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