Em tempos de hipertecnologia, será que ainda há espaço para as elucubrações da Filosofia?
Se depender de Jürgen Habermas, o filósofo vivo mais influente do mundo, claro que sim!
Discípulo de Adorno e sobrevivente da Escola de Frankfurt, o velho professor alemão, mantém com mão de ferro – e perto de completar 89 anos – seus julgamentos sobre
as questões essenciais de hoje e de sempre.
Perguntado, por exemplo, se acredita que a Internet – por conta de suas vantagens – criou uma espécie de novo analfabetismo, o professor respondeu que, desde a invenção do livro impresso (que transformou todas as pessoas em leitores potenciais) foi preciso passar séculos até que toda a população aprendesse a ler.
Com a rede mundial de computadores, na opinião dele, não será diferente.
“O recurso, que nos transforma todos em autores potenciais, não tem mais do que duas décadas. É possível que com o tempo aprendamos a lidar com as redes sociais, por exemplo, de forma civilizada”, disse o filósofo.
E qual será o papel da Filosofia neste cenário preenchido por bits e bytes?
Habermas responde, sereno: “sou da antiquada opinião de que a Filosofia deveria continuar tentando responder às perguntas de Kant (o que é possível saber?; o que devo fazer?; o que me cabe esperar?; o que é o ser humano?), porém, não tenho certeza de que a Filosofia, como a conhecemos hoje, tenha futuro.
De acordo com ele, o estudo das questões gerais e fundamentais relacionadas com a natureza da existência humana, assim como todas as disciplinas, deve seguir a corrente da especialização cada vez maior. E aí está – ainda segundo as impressões do professor – o beco sem saída.
Por quê?
Porque “a Filosofia deveria tentar explicar o todo e contribuir para a explicação racional de nossa forma de entender a nós mesmos e ao mundo”.
[Fonte: https://brasil.elpais.com]
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